ANA PAULA NEVES
Que as ILPI sejam espaços de afeto e excelência, com tecnologia como aliada para um cuidado integrado, humanizado e cheio de significado.
Sonho com uma longevidade formada por muitos elos e com um cuidado que respeite histórias, valorize vínculos e acolha as transformações que a vida impõe — sem perder de vista o que cada pessoa tem de único.
As jornadas da longevidade — que envolvem autonomia, tomada de decisões, mudanças no modo de viver e, muitas vezes, o apoio de outras pessoas — não precisam (e não devem!) ser trilhadas sozinhas. Elas ganham força quando vividas com elos: entre pessoas, famílias, profissionais e instituições, com a tecnologia como aliada na troca de informações e na busca por resultados mais efetivos.
Cuidar, nesse contexto, é conectar. É oferecer escuta, presença e propósito. É personalizar o cuidado com base em construções coletivas e sensíveis.
As ILPI representam um capítulo essencial desse sonho. Desejo que, cada vez mais, sejam espaços marcados pelo afeto e pela competência, com equipes preparadas que garantam acolhimento, segurança, convivência e estímulos para a preservação da autonomia. Que sejam casas reconhecidas por cuidar da vida longeva em todas as suas fases — inclusive nas mais delicadas — com responsabilidade e dedicação.
E para que esse cuidado aconteça de forma leve, respeitosa e integrada, a tecnologia é indispensável. Ela deve aproximar, simplificar e fortalecer. Equipar profissionais com boas ferramentas, conectar famílias com informações relevantes e permitir que cada pessoa idosa viva o presente com qualidade — e o futuro com possibilidades.
Talvez o maior sonho seja esse: fazer do cuidado um lugar de pertencimento. E da longevidade, um caminho com sentido, companhia e escolhas.