Diante do envelhecimento acelerado do Brasil, este artigo convoca cada ILPI — privadas, públicas e filantrópicas — a reconhecer sua potência transformadora. Honrando o legado dos pioneiros, propõe ação concreta, união intersetorial e respeito às singularidades. Porque cuidar é mais que um dever: é a chance de deixar, com coragem e dignidade, um legado humano e coletivo.
Em meio aos desafios do envelhecimento, a filha narra a luta ao cuidar de sua mãe, que sofreu um mal súbito e enfrentou intensas dificuldades, desde a recusa de ajuda até a escolha entre cuidado domiciliar e ILPI. Apesar da dor, a experiência evidenciou a importância do amor familiar, do apoio e da gratidão pelos momentos compartilhados.
O ano de 2020 mudou tudo. A pandemia trouxe desafios imensos globalmente. Para as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) de todo o mundo, o desafio foi ainda maior. Neste artigo, vamos falar sobre a ligação entre Brasil e Itália, pois, diante dessa crise, nasceu a Frente Nacional de Fortalecimento às ILPI (FRENTE-ILPI), uma mobilização sem precedentes que conectou milhares de profissionais, disseminou informações em tempo real e ajudou a salvar vidas.
A inclusão digital dos adultos idosos é essencial para promover autonomia, interação social e bem-estar emocional. A tecnologia pode reduzir a solidão, estimular o cérebro e reconectar pessoas, como no caso de Antônio, que reencontrou o filho pelo Facebook, e de uma senhora que reviveu memórias através de músicas no YouTube. Nas ILPI, essa inclusão deve ser mediada por profissionais capacitados, especialmente na área da Gerontecnologia, garantindo aprendizado seguro e eficaz. Videochamadas, redes sociais e aplicativos interativos tornam-se ferramentas valiosas para melhorar a qualidade de vida das pessoas, mostrando que nunca é tarde para aprender e se conectar com o mundo através do digital.
Ser um profissional capaz de colocar "a pessoa no centro" é fundamental, mas nem sempre isso acontece na prática. Com o objetivo de estimular uma reflexão, o autor Luca Lodi propõe duas narrativas fictícias: na primeira, presencia-se um encontro frio entre o profissional de saúde e o cuidador familiar, onde o primeiro não considera o papel e os sentimentos da pessoa à sua frente. Na segunda, no entanto, o cuidador familiar e os sentimentos que ele carrega são os mesmos, mas a equipe consegue acolhê-los, assumindo também o peso emocional que o familiar carrega consigo.