• Gentileza: poderosa ferramenta de transformação nas ILPI, combate maus-tratos e promove bem-estar coletivo. Baseada em autocompaixão (autogentileza, senso de humanidade e mindfulness), fortalece laços via “conta emocional” e deposita confiança. Contagiante e em efeito dominó, torna-se norma social. A prática contínua de gestos gentis, como o “bumerangue da gentileza”, gera resiliência, reduz estresse e enriquece o cuidado, inspirando mudanças profundas.

  • Este artigo explora o estigma que envolve o Alzheimer, mostrando como ele afeta a dignidade, as relações e o bem-estar de quem vive com demência. Reflete sobre as causas do preconceito e suas consequências, e propõe caminhos para superá-lo por meio da informação, empatia, apoio familiar e social, valorizando as capacidades preservadas e promovendo uma cultura de cuidado e respeito.

  • O texto reflete sobre o uso comum do termo “vovô/vovó” para se referir a idosos em ILPI, mostrando como essa expressão, embora afetuosa, pode reforçar estereótipos e apagar identidades únicas. A linguagem carinhosa mascara histórias complexas, dores individuais e trajetórias diversas, dificultando relações genuínas e promovendo uma visão simplificada e homogênea da velhice.

  • Entrada em ILPI é estresse profundo, marcando divisor de águas para idosos e famílias. Profissionais devem acolher além de rótulos, reconhecendo separação e desafios emocionais. Competências incluem gestão de limites, supervisão e comunicação clara e eficaz. A instituição precisa de processos transparentes, regras compartilhadas e apoio humano, criando ambiente confiável que facilita adaptação gradual, acolhimento recíproco e reduz conflitos familiares.

  • O artigo aborda a otimização do tempo na assistência de enfermagem em ILPI, destacando estratégias práticas para equilibrar demandas e qualidade do cuidado. Ressalta a importância de planejamento, divisão de tarefas e atenção plena aos idosos. Propõe desacelerar e valorizar relações humanas, visando bem-estar dos residentes e redução do estresse entre os profissionais de saúde

  • Este artigo explora como a alimentação pode promover serenidade, melhorar o sono e reduzir distúrbios de comportamento em pessoas com demência. Com base em evidências científicas, oferece orientações práticas para nutricionistas e cozinheiras em ILPI, destacando alimentos funcionais, combinações estratégicas e cuidados com texturas e horários, transformando cada refeição em um ato de cuidado e bem-estar.

  • O(a) psicólogo(a) na ILPI atua como guardião(ã) de histórias, ouvindo e interpretando narrativas de residentes e familiares. Facilita a adaptação com acolhimento empático, colabora com equipe multidisciplinar, transforma saber tácito em ferramentas de cuidado diário e supervisiona casos clínicos. Atua em crises, promovendo escuta ativa e diálogo, fortalecendo vínculos e personalizando intervenções para promover bem-estar e integração no contexto institucional.

  • A esperança é uma competência essencial para liderar uma ILPI. Mais do que otimismo, ela guia decisões, motiva equipes e fortalece a resiliência diante dos desafios diários. Gestores, coordenadores que cultivam a esperança transformam obstáculos em oportunidades, inspiram confiança e promovem inovações que melhoram a qualidade do cuidado, criando ambientes mais humanos e eficazes para todos.

  • Transformar ILPI em lares exige equilibrar padronização e personalização. Pequenos gestos — como permitir objetos pessoais e respeitar escolhas — ajudam a recriar um espaço seguro e significativo. Ao incentivar a sensação de pertencimento, é possível converter ambientes institucionais em novos lares, preservando identidades e promovendo bem-estar. Qual seria o meio‑termo possível entre um local feito “em série” e uma casa?

  • Linda é assistente social e recebe, todos os dias, idosos e suas famílias em sua ILPI. Há algum tempo, ela vem observando um fenômeno recorrente: muitos filhos cuidadores familiares tendem, involuntariamente, a se referir a si mesmos como “pais” de seus entes queridos. Por trás dessas palavras, existe um universo de significados e sentimentos que nem sempre percebemos. É nesse universo que a autora nos guia, em busca de uma compreensão mais profunda sobre o cuidador familiar.