Me aproximei do mundo das ILPI por causa dos meus pais. Impulsionada pelo meu pai, embarquei em um percurso de voluntariado de três anos como Presidente do Comitê de Familiares em uma instituição na região de Bérgamo.

Isso me permitiu ter contatos diários com pessoas idosas, familiares e profissionais do Cuidar; uma experiência única do ponto de vista humano, que me fez me tornar uma verdadeira “ILPILovers” – apaixonada pelas ILPI.

Meu sonho é que o ato de Cuidar seja cada vez mais um trabalho em equipe, no qual profissionais, familiares e voluntários estejam unidos e se apoiem mutuamente para garantir às pessoas mais frágeis a melhor qualidade de vida possível.

Sonho com um mundo onde a base do Cuidar seja a relação, capaz de criar trocas de valor.

Sonho que cada residente dos ILPI seja visto e tratado como pessoa, independentemente do grau de comprometimento.

Sonho com um mundo onde cada profissional do Cuidar seja valorizado, independentemente do papel que desempenha.

Sonho que profissionais do Cuidar, familiares e voluntários queiram se conhecer de forma autêntica, sem preconceitos.

Sonho que as ILPI, lugares de vida, mas também de morte, acolham com alegria as pessoas frágeis, suas famílias e todos aqueles que desejam se aproximar do mundo da velhice. Sonho com um diálogo constante com os familiares e com a construção de projetos compartilhados, baseados na escuta das necessidades e desejos de quem, de alguma forma, vive o universo das ILPI.

Sonho que as ILPI voltem a ser um lar para residentes, profissionais e familiares, abrindo-se para o território e a comunidade, e que cada vez mais pessoas queiram se aproximar do mundo das pessoas idosas e do Cuidar.