• O texto reflete sobre o uso comum do termo “vovô/vovó” para se referir a idosos em ILPI, mostrando como essa expressão, embora afetuosa, pode reforçar estereótipos e apagar identidades únicas. A linguagem carinhosa mascara histórias complexas, dores individuais e trajetórias diversas, dificultando relações genuínas e promovendo uma visão simplificada e homogênea da velhice.

  • Entrada em ILPI é estresse profundo, marcando divisor de águas para idosos e famílias. Profissionais devem acolher além de rótulos, reconhecendo separação e desafios emocionais. Competências incluem gestão de limites, supervisão e comunicação clara e eficaz. A instituição precisa de processos transparentes, regras compartilhadas e apoio humano, criando ambiente confiável que facilita adaptação gradual, acolhimento recíproco e reduz conflitos familiares.

  • Mais do que cuidar de corpos, este artigo convida a enxergar pessoas. Ele reflete sobre o verdadeiro sentido das ILPI, alerta para os riscos do cuidado mercantilizado e valoriza profissionais que resistem com ética e compaixão. É um chamado à transformação: de espaços de isolamento para lugares de pertencimento, onde envelhecer não signifique desaparecer, mas continuar plenamente humano.

  • Cuidar bem exige valorizar quem cuida. Em ILPI, equipes são o coração do cuidado, mas enfrentam desafios como rotatividade, sobrecarga e falta de apoio. Pequenas ações — como escuta, reconhecimento e liderança presente — fortalecem vínculos e melhoram o ambiente. A Revista Cuidar convida você a compartilhar experiências que inspiram uma gestão mais humana, estratégica e empática.

  • A esperança é uma competência essencial para liderar uma ILPI. Mais do que otimismo, ela guia decisões, motiva equipes e fortalece a resiliência diante dos desafios diários. Gestores, coordenadores que cultivam a esperança transformam obstáculos em oportunidades, inspiram confiança e promovem inovações que melhoram a qualidade do cuidado, criando ambientes mais humanos e eficazes para todos.

  • O artigo revela a consciência e os medos de quem vive com demência, estimulando a escuta ativa de suas narrativas. Propõe reflexões sobre o uso de contenções — tratando-as como último recurso — e enfatiza comunicação emocional, envolvimento do residente e planejamento conjunto. Aponta ações para uma cultura livre de contenções e apresenta os Núcleos Alzheimer como modelo de cuidado humanizado, seguro e centrado na pessoa.

  • Linda é assistente social e recebe, todos os dias, idosos e suas famílias em sua ILPI. Há algum tempo, ela vem observando um fenômeno recorrente: muitos filhos cuidadores familiares tendem, involuntariamente, a se referir a si mesmos como “pais” de seus entes queridos. Por trás dessas palavras, existe um universo de significados e sentimentos que nem sempre percebemos. É nesse universo que a autora nos guia, em busca de uma compreensão mais profunda sobre o cuidador familiar.

  • Diante do envelhecimento acelerado do Brasil, este artigo convoca cada ILPI — privadas, públicas e filantrópicas — a reconhecer sua potência transformadora. Honrando o legado dos pioneiros, propõe ação concreta, união intersetorial e respeito às singularidades. Porque cuidar é mais que um dever: é a chance de deixar, com coragem e dignidade, um legado humano e coletivo.

  • O artigo discute como a linguagem molda a percepção sobre as pessoas idosas e instituições de cuidado, analisando um caso de um jornal italiano. Destaca o impacto de termos depreciativos como “fugir” e “asilo” na visão pública, defendendo uma comunicação mais respeitosa e inclusiva para valorizar a dignidade das pessoas idosas e das instituições que os acolhem.