• Linda é assistente social e recebe, todos os dias, idosos e suas famílias em sua ILPI. Há algum tempo, ela vem observando um fenômeno recorrente: muitos filhos cuidadores familiares tendem, involuntariamente, a se referir a si mesmos como “pais” de seus entes queridos. Por trás dessas palavras, existe um universo de significados e sentimentos que nem sempre percebemos. É nesse universo que a autora nos guia, em busca de uma compreensão mais profunda sobre o cuidador familiar.

  • O artigo relata as ações do CMDPI de Inhumas-GO entre 2018 e 2024 para fortalecer as ILPI locais, destacando a integração com o SUS, a qualificação de profissionais, a regularização documental, enfrentamento da COVID-19 e reorganização da rede de atenção ao idoso, resultando em melhorias significativas no cuidado e na gestão das instituições.

  • O texto narra os dilemas enfrentados por uma gestora e a sua equipe diante da tentativa de fuga de uma residente. Entre responsabilidades legais, emocionais e éticas, destaca-se a importância da escuta ativa, da autonomia da pessoa idosa e do cuidado centrado na pessoa como caminho para promover dignidade e qualidade de vida no cotidiano institucional.

  • Em meio aos desafios do envelhecimento, a filha narra a luta ao cuidar de sua mãe, que sofreu um mal súbito e enfrentou intensas dificuldades, desde a recusa de ajuda até a escolha entre cuidado domiciliar e ILPI. Apesar da dor, a experiência evidenciou a importância do amor familiar, do apoio e da gratidão pelos momentos compartilhados.

  • Gerir uma ILPI exige mais do que técnica — demanda afeto, escuta e propósito. Neste artigo, Ana Paula Neves inaugura sua coluna na Revista Cuidar refletindo sobre os desafios emocionais e estruturais enfrentados por gestores, propondo caminhos para uma gestão mais humana e estratégica, e valorizando a troca de experiências como ferramenta de fortalecimento coletivo.

  • A saúde e segurança no trabalho em ILPI no Brasil enfrenta desafios que podem ser superados com o envolvimento ativo de toda a equipe. Profissionais relatam sobrecarga, riscos físicos e psicossociais, como dores musculoesqueléticas e estresse ocupacional. Em vez de fiscalizações punitivas, é essencial promover uma cultura de segurança e cuidado, incentivando treinamentos regulares, ergonomia e apoio emocional. Cada membro da equipe pode contribuir para transformar o ambiente de trabalho, tornando-o mais seguro e humano. Investir na proteção dos trabalhadores não só melhora suas condições, mas também a qualidade do atendimento aos idosos, promovendo bem-estar para todos.

  • Ser um profissional capaz de colocar "a pessoa no centro" é fundamental, mas nem sempre isso acontece na prática. Com o objetivo de estimular uma reflexão, o autor Luca Lodi propõe duas narrativas fictícias: na primeira, presencia-se um encontro frio entre o profissional de saúde e o cuidador familiar, onde o primeiro não considera o papel e os sentimentos da pessoa à sua frente. Na segunda, no entanto, o cuidador familiar e os sentimentos que ele carrega são os mesmos, mas a equipe consegue acolhê-los, assumindo também o peso emocional que o familiar carrega consigo.